Além do UFC: Veja 10 brasileiros que se destacam no Peso Meio Pesado

Continuando a coluna “Além do UFC“, hoje eu trago a vocês o TOP 10 na categoria dos Meio Pesados (de 83.9 kg até 92.9 kg) e que não fazem...

Continuando a coluna “Além do UFC“, hoje eu trago a vocês o TOP 10 na categoria dos Meio Pesados (de 83.9 kg até 92.9 kg) e que não fazem parte do plantel de lutadores da maior organização de MMA do mundo, o UFC. Se você não viu minha última coluna com os TOP 10 dos pesos pesados, clique aqui.

Alem do UFC - Peso Meio Pesado



10) Luiz Philipe “Monstro” Lins

O potiguar de 30 anos, Luiz Philipe Lins, é o nosso décimo colocado. Natural de Natal/RN, o atleta que compete profissionalmente desde 2005 anotou uma sequência muito boa pelos eventos no Brasil com 7 triunfos e nenhum revés.

Luiz Philipe Monstro Lins

Luiz Philipe “Monstro” Lins (Foto: Keith Mills)

Foi então que o lutador, representante da Nova União Kimura, foi contratado pelo Bellator. No evento, Philipe anotou dois triunfos sobre Travis Clark e Austen Heidlage, ambos por finalização.

Na semifinal do torneio de verão do Bellator, Philipe Lins perdeu para Kelly Anundson por nocaute técnico, onde acabou sofrendo uma lesão no joelho e desde lá, junho de 2014, o atleta não retornou aos cages.

9) Luiz “Banha” Cané

O paulista de 35 anos e faixa preta em BJJ, Luiz “Banha” Arthur Cané, ocupa a nossa nona posição.

Criado no bairro do Jardim Bonfiglioli no distrito do Butantã, zona Oeste da cidade de São Paulo, Luiz começou a lutar profissionalmente em 2005, com 24 anos. Em seus primeiros nove combates, 8 vitórias (7 nocautes e 1 finalização) e uma luta sem resultado (na estreia).

Com a excelente arrancada, Luiz Cané recebeu a oportunidade de fazer parte do UFC, em 2007, onde permaneceu por cinco anos. Na organização foram nove combates, quatro vitórias e cinco derrotas.

Luiz Banha Cané

Luiz “Banha” Cané (Foto: UFC)

Seu retorno aos eventos brasileiros aconteceu em setembro de 2013, no evento SFT 1, com uma vitória por nocaute em cima do ex-UFC Rodney Wallace e na segunda edição outra vitória, desta vez sobre Fábio Silva por decisão unânime.

No ano seguinte, Luiz sofreu um revés para Alexandre Zaneti no Brazilian Fighting Championship 4 por nocaute técnico no segundo round. Dois meses depois, o atleta voltou a vencer, na oportunidade anotou seu décimo segundo nocaute em cima de Wesley Almeida pelo Thunder Fight 2.

Em sua última aparição no octógono, em maio de 2015 diante do Shooto Brasil 54, Luiz Cané venceu o carioca Felipe Silva por TKO aos 49 segundos do primeiro round.

8) Carlos Eduardo “Cachorrão”

Faixa preta no Brazilian Jiu Jitsu e campeão do Shooto Brasil, Carlos Eduardo “Cachorrão” é o nosso oitavo colocado.

Natural de Fortaleza, Ceará, Eduardo fez sua estreia no MMA profissional em 2003, porém nos anos de 2005 e 2006 acabou ficando longe dos octógonos. Com o retorno em 2007, Carlos perdeu para Lewis Pascavage por um chute ilegal. No segundo combate da reestreia, o brasileiro teve um desafio contra o atual campeão interino dos pesos meio pesados do UFC, Jon Jones. Na luta, válida pelo banner “Battle Cage Xtreme”, outra derrota, desta vez por nocaute técnico.

Carlos Eduardo Cachorrão

Carlos Eduardo “Cachorrão” (Foto: Fábio Lima/O POVO)

Após os resultados negativos, Carlos emplacou 8 vitórias consecutivas, o que lhe renderam uma vaga no plantel de lutadores do Bellator. Na estreia da organização americana, vitória em cima de Wayman Carter por finalização. Mas infelizmente, o pior estava por vir, em suas próximas duas lutas no Bellator, duas derrotas por decisão – para o ex-UFC e veterano Rodney Wallace e Egidijus Valavičius. E para piorar, no dia 25 de junho de 2014, Eduardo foi retirado da promoção juntamente com outros 18 lutadores.

Como todo bom brasileiro, Carlos Eduardo não desistiu! Fez uma luta em 2015 e venceu por finalização. Foi então que a sorte apareceu para este guerreiro. Com o cinturão vago do Shooto Brasil, Carlos foi convidado para lutar diante de Willyanedson Paiva. Resultado, finalização no primeiro round e a conquista do cinturão da categoria dos meio pesados.

Hoje com 34 anos, Carlos Eduardo soma em seu cartel profissional 13 triunfos (7 finalizações, 4 nocautes e 2 decisões) e 4 reveses.

7) Wagner “Caldeirão” Prado

Natural de Campinas, São Paulo, e atual campeão do Max Fight, Wagner Prado é quem ocupa a nossa posição de número 7.

Com 29 anos e especialista em Muay Thai, Wagner já passou pela maior organização de MMA do mundo (UFC), porém, com uma passagem negativa.

Em 2012, “Caldeirão” foi chamado para substituir Chad Griggs e enfrentar Phil Davis no UFC on Fox: Shogun vs Vera. No duelo, com exatos um minuto e 28 segundos do primeiro round, a luta foi paralisada após Davis acertar acidentalmente o dedo no olho do brasileiro. Com a análise do médico, o combate foi encerrado, ficando sem resultado.

Wagner "Caldeirão" Prado (Foto: Getty Images)

Wagner “Caldeirão” Prado (Foto: Getty Images)

Na “revanche” com Phil Davis, diante de sua torcida no UFC 153: Silva vs Bonnar no Rio de Janeiro, o pior aconteceu. Derrota no segundo round por finalização (anaconda choke). Três meses depois no UFC on FX: Belfort vs Bisping, em São Paulo, Wagner Prado sofreu outro revés, desta vez para o seu compatriota Ildemar Marajó, com uma finalização (chave de joelho) no segundo round.

Wagner então saiu da organização e voltou a atuar pelos eventos brasileiros: Iron Fight Combat, Team Nogueira Beach e Max Fight. Resultado, o lutador emplacou 4 vitórias e se tornou o campeão do Max Fight, onde já tem uma defesa de cinturão com sucesso.

Seu cartel profissional é composto por 12 vitórias (11 nocautes e 1 decisão) e apenas 2 derrotas.

6) Guilherme Viana

O gaúcho e atleta do plantel de lutadores do Bellator, Guilherme Viana, é o nosso sexto colocado.

Representante da Synergy Fight, Viana participou da seleção do TUF Brasil 3, onde acabou sendo derrotado para o vencedor do torneio, Antônio “Cara de Sapato”, por nocaute técnico.

Guilherme Viana

Guilherme Viana (Foto: Dave Mandel/Sherdgog.com)

A derrota não “abalou” e Guilherme Viana conseguiu uma vaga na concorrência do UFC, o Bellator. Na organização americana já foram duas lutas: Uma derrota para Francis Carmont por decisão unânime, e em sua última luta o triunfo sobre Houston Alexander por nocaute técnico no segundo round.

5) André “Sergipano” Muniz

O mineiro e representante da Tata Fight Team Montes Claros “TFT” André Muniz, o “Sergipano” é o escolhido para a quinta posição.

Com 26 anos, sete de MMA profissional, o lutador de Montes Claros já foi campeão dos eventos X-Fight e Bitetti Combat. No início deste ano, André foi contratado pelo maior evento da Polônia, o KSW, onde espera para fazer a sua estreia.

André Sergipano Muniz

André “Sergipano” Muniz (Foto: Codevasf)

Em seu cartel são somados 14 vitórias (10 finalizações, 3 nocautes e 1 decisão) e apenas 3 derrotas. Invicto há 8 lutas, André Muniz detém a faixa preta 1º Dan no BJJ e Prajied Azul Escuro no Muay Thai.

4) Dirlei “Mão de Pedra” Broenstrup

Quem ocupa a nossa quarta posição é o gaúcho de Westfália, Dirlei Broenstrup, que deixou o posto de campeão do Jungle Fight após duas defesas do cinturão meio-pesado para tentar novos rumos no cenário internacional. Dirlei foi eleito pelo nosso prêmio como o melhor meio-pesado e peso por peso do MMA Nacional no ano de 2015.

Dirlei Mão de Pedra Broenstrup

Dirlei “Mão de Pedra” Broenstrup (Foto: Jungle Fight)

Defendendo a bandeira da equipe Boxer MMA, liderada pelo mestre Fabiano Boxer, o atleta tem selado em seu cartel profissional 14 vitórias (6 finalizações, 5 nocautes e 3 decisões) e apenas 3 derrotas. Está invicto desde 2012 com 8 triunfos. Fora do cage, o lutador que mora em Teutônia/RS também trabalha como socorrista do Samu, intercalando suas rotinas de treino com o trabalho no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

3) Leonardo Leite

Leonardo começou a sua carreira nas artes marciais através do Judô, onde conquistou títulos importantes como: Campeão Pan-americano (3 vezes), Campeão Sul-americano (3 vezes) e 3 Medalhas no Campeonato Mundial de Judo de times. Logo após, o atleta, faixa preta da equipe Alliance, migrou para a “arte suave”, Jiu Jitsu, com os títulos notáveis de: Campeão Mundial (2 Vezes), Campeão sul-americano nos pesos médios, Campeão sul-americano nos pesados e Campeão Brasileiro (8 vezes).

Calma, calma, a história ainda não acabou. Com 35 anos em 2013, o versátil guerreiro das artes marciais migrou para o MMA, e adivinhem o desfecho disso?

Leonardo Leite

Leonardo Leite (Foto: Legacy)

Leonardo Leite se tornou o campeão de DUAS CATEGORIAS (médios e meio pesados) do evento situado em Huston, Texas, Estados Unidos, o Legacy Fighting Championship. E para ficar melhor ainda, o guerreiro brasileiro continua com o cartel invicto no MMA com sete triunfos (3 decisões, 2 finalizações e 2 nocautes) e nenhum revés.

É por esses motivos que essa fera se encontra aqui na nossa terceira colocação. Vamos adiante!

2) Roger Gracie

Radicado no Jiu Jitsu, Roger Gracie migrou para o MMA em 2006. Com passagens pelo Strikeforce (4 vitórias e 1 derrota) e UFC (apenas uma luta com derrota para Tim Kennedy), o atleta de 34 anos compete hoje pela organização Singapurense, One Championship.

Roger Gracie

Roger Gracie (Foto: Yahoo.com)

E é lá que Roger conquistou o cinturão o cinturão dos meio-pesados. Em sua estreia na organização, contra James McSweeney, venceu por nocaute técnico no terceiro round. A vitória lhe credenciou para a disputa de cinturão contra Michal Pasternak, que acabou sendo finalizado com um triângulo de braço no primeiro round.

Na arte suave, Roger Gracie posssuí o 2º grau da faixa preta e também o destaque por ter sido o primeiro tri-campeão mundial de Jiu Jitsu na categoria absoluto.

1) Vinny Magalhães

O carioca de 32 anos, Vinny Magalhães, é especialista em Jiu Jitsu (2º grau da faixa preta), Kickboxing e Sambo. E é ele que ocupa a nossa primeira posição. Com 21 triunfos e 7 reveses no cartel profissional, Vinny já foi campeão dos Meio Pesados da maior organização da Rússia, o M-1 Global, além de ser o finalista do TUF: Nogueira vs Mir, em 2008. Na ocasião, perdeu para o americano Ryan Bader por nocaute técnico no primeiro round.

Vinny Magalhães

Vinny Magalhães (Foto: Esther Lin/MMA Fighting)

Com duas passagens negativas pelo UFC, o atleta da “Syndicate MMA” migrou para uma luta no México, pelo evento XK. Logo após, recebeu a oportunidade de disputar o cinturão vago do evento americano, Titan FC. Resultado, vitória por finalização (guilhotina) no quarto round.

Com as duas vitórias anteriores, Vinny recebeu a chance de fazer parte do elenco do WSOF, organização também situada nos Estados Unidos, onde soma dois triunfos, sobre Matt Hamill e Jake Heun.

É isso galera! Até a próxima.

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Escrito por Renan Assunção



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