Alexandre Capitão pede nova revanche por título do WSOF

Em luta apertada, brasileiro perdeu o cinturão para o norte-americano Lance Palmer no último sábado, dia 30; triologia contra atual campeão é o foco.
Alexandre Capitão quer trilogia com Lance Palmer no WSOF (Divulgação/WSOF)

O Brasil perdeu o cinturão peso-pena (até 65,7kg) do World Series Of Fighting (WSOF) com Alexandre “Capitão” Almeida na noite do último sábado, dia 30 de julho. Na edição de número 32 do evento, o brasileiro foi superado por Lance Palmer, um velho conhecido, de quem havia tomado o título da categoria em dezembro do ano passado. Assim como no primeiro encontro, o embate foi definido pelos juízes laterais, desta vez em decisão majoritária. O placar de 1 a 1 no desafio particular dos lutadores abre espaço para a trilogia entre eles, e essa é a vontade de Capitão.

A revanche entre o brasileiro e o norte-americano foi bastante equilibrada. Para Capitão, ele foi o vencedor por pontos, ficando sem entender a decisão dos juízes. Em sua análise, o tira-teima decisivo é o caminho natural para a categoria.



“Não me vejo perdendo a luta do último sábado, muita gente me falou o mesmo logo depois, ainda no ginásio. Chutei bem, fiquei próximo de nocauteá-lo, enquanto não sofri susto nenhum. Mas, na decisão, ele me venceu, e eu já o venci. Então temos que nos enfrentar novamente para saber, de fato, quem é o melhor”.

Durante o combate, Capitão adotou a estratégia de minar a movimentação do então desafiante com potentes chutes baixos, além de algumas combinações de socos. E, por pouco, ela não foi bem-sucedida. No terceiro round, o manauara conseguiu mandar Palmer à lona em knockdown, mas não conseguiu finalizar a luta com um nocaute. Porém, caso a trilogia seja confirmada, o plano de luta será repensado.

“Lutei bem, mas sei que posso render muito mais. Quase o nocauteei, achei que ele caiu apagado e até comemorei por uma fração de segundo. Tentei acabar com a luta naquele momento, mas não consegui. Fiz uma boa luta, mas, no próximo desafio contra ele, vou explorar mais meu jiu-jitsu”, avisou o faixa-preta dono de 13 finalizações em seu cartel no MMA profissional.

Capitão e Palmer estão empatados em 1 a 1 (Divulgação/WSOF)

Capitão e Palmer estão empatados em 1 a 1 (Divulgação/WSOF)

Já ansioso para ter a chance de reconquistar o título do WSOF, Capitão pediu para seu manager comunicar ao evento sua vontade. Ele espera que a trilogia aconteça ainda este ano.

“Saí da luta sem machucado algum, ao contrário do Palmer, que saiu bem castigado, com o rosto arrebentado. Isso prova que fui muito mais contundente e agressivo que ele. Luto contra ele novamente quando o WSOF quiser, e quero que essa luta aconteça ainda em 2016. Quero fechar o ano com meu cinturão de novo”, encerrou.

Sobre Alexandre Capitão

Natural de Manaus, Amazonas, Alexandre Almeida, o Capitão, iniciou sua trajetória nas artes marciais aos 7 anos, treinando jiu-jitsu incentivado por um primo. Treinou capoeira e judô antes de estrear no MMA profissional, então com 18 anos. Em 2013, conquistou o título do Jungle Fight e abriu caminho para uma carreira internacional. Dois anos depois, em dezembro de 2015, alcançou a glória de ser campeão peso-pena (até 65,7kg) do evento norte-americano World Series of Fighting (WSOF) e manteve o cinturão até julho de 2016.



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