Celeiro de grandes talentos do esporte, o Amazonas desponta entre um dos estados brasileiros que mais exporta lutadores de MMA para o mundo. Da explosão dos primeiros confrontos de vale-tudo a regulamentação do esporte como conhecemos hoje, muita coisa aconteceu pela terrinha que revelou José Aldo Jr, Ronaldo “Jacaré”, Marcos “Loro” Galvão entre outros.
Dentre a nova geração de lutadores amazonenses, o jovem Bruno “Jacaré” Lemos vem chamando atenção com um cartel invicto de 5 lutas. Vindo de uma vitória por finalização nos minutos inicias do primeiro round na edição número 45 do Áspera FC, o lutador de 20 anos conversou com o Nocaute na Rede sobre carreira, inspirações e as dificuldades de viver do esporte na região.
Com qual idade e como conheceu o esporte?
Descobri o esporte aos 14 anos de idade quando conheci a Luta-Livre Esportiva
Quem são suas inspirações?
Inspiração pessoal é meu pai Antônio Pereira e minha mãe Rosa Maria e inspiração profissional com certeza o José Aldo e Glaico França, dois atleta que são super determinados.
Quais as maiores dificuldades durante o camping?
A maior dificuldade do camping não é nem a parte do treinos, mas sim o alto custo da alimentação e suplementação. É difícil conseguir apoio.
Como é sua rotina?
Estudo a noite, faço faculdade de educação física. Na madrugada trabalho como segurança. Me dedico aos treinos pela manhã e a tarde faço preparação física.
Qual a luta mais difícil da carreira?
Foi essa agora em Brasília, pois lutei contra um adversário da casa, onde sofri uma grande pressão da torcida contrária, mas pude surpreender a todos finalizando a minha luta no 1° round.
Qual a origem do apelido “Jacaré”?
A origem do apelido jacaré veio em uma viagem feita para Balneário Camboriú onde passei 6 meses em um camping para minha luta. Cheguei careca e um amigo, o Henrique “Cowboy” começou a dizer que era o jacaré na infância (risos). acho que é pela semelhança com o jacaré do UFC.