Giovani Decker fala sobre momento difícil vivido pelo Brasil no MMA

Após a derrota dos jovens prospectos brasileiros, Warlley Alves e Thominhas Almeida, Giovani Decker falou sobre o difícil momento que o Brasil atravessa no mundo do MMA, e até...

Após a derrota dos jovens prospectos brasileiros, Warlley Alves e Thominhas Almeida, Giovani Decker falou sobre o difícil momento que o Brasil atravessa no mundo do MMA, e até fez uma comparação lembrando da seleção brasileira de futebol de 1982.

(Foto: Bruno Baggio)

(Foto: Bruno Baggio)

“É um momento difícil, mas até certo ponto esperado. Primeiro que tivemos uma geração que eu costumo compará-la com a geração de 82 do futebol. Eram lutadores que entregavam muito dentro do octógono e fora dele. Anderson, Vitor, Minotauro, Lyoto, o próprio Cigano, eram lutadores muito acima da média dos outros. Tinham perfis diferentes também e que se completavam tanto dentro quanto fora do octógono. Acho que isso será muito difícil de se repetir em um futuro próximo. Até por um certo ponto isso era esperado, porque essa geração era tão boa que acho que faltou um pouco de se buscar esses talentos, gente nova, gente que substituíssem esses craques. E agora nós vamos correr atrás desse trabalho para que venham os novos talentos”, garantiu o presidente do UFC no Brasil em entrevista exclusiva à ‘AG Fight’.



Para solucionar esse “problemão”, Decker falou sobre soluções de curto e de médio a longo prazo, incluindo a ideia de criar uma espécie de “categoria de base”, para que jovens talentosos pudessem evoluir melhor.

“Tem um trabalho capitaneado pelo Rodrigo Minotauro e pelo Denis Martins (gerente de relacionamento do UFC) que tem ajudado a colocar gente nova para dentro. Ajudamos pouco tempo atrás o Luan Chagas a entrar no UFC 198. Temos ajudado em algumas contratações. E é correr contra o tempo agora. Ainda terão mais alguns anos difíceis, mas não tem jeito. Acho que tem que ter ações de curtíssimo, de curto e longo prazo. Em curto prazo é apressar a contratação de vários caras talentosos e que não estão no UFC. Até o fato de o UFC ser a organização que demanda mais talento e esforço vai fazer com que o atleta evolua mais. E acho que a médio e longo prazo temos que criar uma estrutura para esses caras que têm esse talento para que eles possam evoluir. Uma divisão de base ou um centro de treinamentos. Alguma coisa para esses caras. Se não for um centro de treinamento, ajudar no treinamento. Alguma coisa nesse sentido para que desenvolva o que hoje o MMA brasileiro não está encontrando de resposta. É mais uma ideia. Quando for um projeto eu chamo vocês (imprensa) para deixar claro. Mas acho que é isso. Hoje é o que eu penso”, explicou Giovani.

O “Brasil” já chegou a ser o dono de metade dos cinturões do UFC, no entanto, atualmente possui apenas o da categoria peso leve, pertencente a Rafael dos Anjos.

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Pai, marido, neto, amante da família; filho de Deus; Graduando em Comunicação Social (Rádio e TV) na Universidade Federal do Maranhão; Editor chefe do Nocaute na Rede, sonha em seguir carreira na área esportiva; Redator nas seções de MMA nacional e internacional; Apaixonado por rádios, jornais, livros, podcasts, filmes, séries, comidas, esportes em geral (principalmente MMA, futebol e basquete); Praticante de MMA e muay thai;
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