A lenda do MMA Mirko “Cro Cop” Filipovic foi finalmente liberado de seu contrato com o UFC para poder lutar pelo Rizin FF.
Mirko “Cro Cop” Filipovic (Foto: GettyImages – Zuffa LLC)
Mirko competirá em um evento sem limites de peso pelo Rizin FF no final deste ano. O evento se iniciará em Setembro mas Cro Cop recebeu um “bye” (avanço direto à segunda fase do torneio) e só entrará no cage em Dezembro. No mesmo evento, Wanderlei Silva afirmou que estará presente.
O croata lutou pela última vez no UFC em Abril de 2015 no UFC Fight Night Krakow em Cracóvia, na Polônia, contra Gabriel “Napão” Gonzaga (que já havia derrotado Mirko em 2007 pelo UFC 70 em um dos nocautes mais espetaculares da história do UFC), vencendo o brasileiro por nocaute técnico no terceiro round depois de sofrer nos primeiros dois rounds.
Depois deste evento, Mirko lutaria contra Anthony Hamilton em Seul, na Coréia do Sul, no dia 28 de Novembro pelo UFC Fight Night 79: Henderson vs. Masvidal, mas anunciou sua aposentadoria no dia 10. No dia 11, foi revelado que o croata informou deliberadamente à USADA que havia violado leis antidoping, usando hormônios do crescimento para tratar uma lesão no ombro, o que fez a organização suspendê-lo por dois anos. Mirko disse que o UFC também estava ciente desta violação e que sua aposentadoria fora previamente comunicada ao Ultimate, fato confirmado pela organização.
Em um comunicado emitido pelo Ultimate, foi informado que Cro Cop foi liberado de seu contrato com a organização para que possa lutar pelo Rizin FF. Como não é a USADA que regulamenta leis antidoping pelo Rizin, evento japonês, a suspensão do lutador não o impedirá de competir neste evento.
Wanderlei Silva, que participará do mesmo card, também está de “gancho” por violação de leis antidoping, desta vez pela Comissão Atlética de Nevada. O “Cachorro Louco” tem contrato com o Bellator mas só poderá lutar pela organização a partir de Maio de 2017.
O Rizin FF é uma organização japonesa cujo presidente é o ex-presidente do extinto Pride, Nobuyuki Sakakibara. O presidente visa com o Rizin “reviver” os anos de glória do Pride e promete que os futuros eventos terão a mesma sensação e as mesmas regras da célebre organização do passado.
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