Em meio a pedidos familiares e sugestões de fãs para aposentadoria, Ed Soares, empresário de Lyoto Machida, crava que “The Dragon” voltará mais forte. Mas em que situação voltará mais forte?
Foto: Reprodução
Após a derrota para Phill Davis, no UFC 163, Lyoto desce para os pesos médios e o que parecia ser uma excelente escolha não trouxe resultados tão expressivos.
No peso médio o atleta marca 6 lutas, sendo 3 vitórias e 3 derrotas. Dentre as vitórias 2 nocautes em atletas não tão bem ranqueados, Mark Munoz e C. B. Dollaway, e uma por decisão para Gegard Mousasi. Dentre as derrotas, a luta da disputa do cinturão com Chris Weidman e os decepcionantes desempenhos com Luke Rockhold e Yoel Romero.
Tanto nos pesos médios quanto nos meio-pesados, Lyoto mantém seu estilo de luta da longa para média distância e encaixando golpes de entrada e saída. Mas fica evidente que a potência de seus golpes não é a mesma nos médios.
Nos pesos médios ainda não vimos um soco de Lyoto que pudesse desestabilizar o adversário, recurso muito bem utilizado nos meio-pesados em lutas com Rashad Evans, Ryan Bader e Thiago Silva, por exemplo.
Além disso, com o afastamento de Jon Jones, a categoria dos meio-pesados ganhou uma nova perspectiva. Atletas já derrotados por Lyoto, como Rashad Evans e Ryan Bader, aparecem como top contenders da divisão.
Se a sua principal característica continue não sendo imposta no peso médio, uma opção plausível seria o retorno aos meio-pesados.
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Escrito por Jean Fretta Pereira
