Alan Nuguette retorna à academia após grave lesão e já projeta retorno ao cage

No final de setembro, pouco menos de um mês antes de enfrentar Beneil Dariush no UFC 179, no Rio de Janeiro, o peso-leve Alan Nuguette sofreu uma grave lesão...

No final de setembro, pouco menos de um mês antes de enfrentar Beneil Dariush no UFC 179, no Rio de Janeiro, o peso-leve Alan Nuguette sofreu uma grave lesão na mandíbula, ao receber uma joelhada no rosto durante os treinamentos, e teve de deixar o card. O lutador precisou passar por uma cirurgia para correção da fratura uma semana após o ocorrido e, na última segunda-feira, dia 17 de novembro, retornou à academia para dar início aos trabalhos de recondicionamento físico, com musculação e exercícios aeróbios.

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Lutador está invicto na carreira com oito vitórias, sendo duas delas no Ultimate (Foto: Divulgação / UFC)

O manauara, invicto na carreira com oito vitórias, duas delas no Ultimate, fez seu último combate no UFC 169, em fevereiro deste ano, em New Jersey, contra o americano John Makdessi, e venceu por decisão unânime dos juízes laterais. A experiência de lutar nos EUA encantou Nuguette, que já projeta um próximo duelo em solo norte-americano para abril ou maio de 2015, quando estiver totalmente recuperado da lesão. O atleta deve ser liberado para voltar normalmente aos treinos em janeiro.



“Eu tenho muita vontade de voltar a lutar nos Estados Unidos. Eu fiz minha carreira toda aqui no Brasil e, apesar de gostar muito do calor do povo brasileiro, tenho muita vontade de voltar a lutar em um card lá fora. A experiência da minha última luta foi incrível e quero fazer meu nome lá fora para crescer cada vez mais no UFC”, almeja Nuguette.

A lesão que afastou Nuguette do octógono é considerada muito rara, e até o final do ano ele só pode se alimentar com comidas pastosas. Mas o período de recuperação não está sendo só de dificuldade. O lutador foi pai pela primeira vez um pouco antes de se lesionar e tem aproveitado o tempo livre para se dedicar ao filho, o pequeno Alan Patrick, seu homônimo, de apenas dois meses e meio de vida.

“Ele nasceu no meio da confusão de luta, treinos e eu não podia me dedicar 100%. Agora estou sempre com ele, cuidando e babando. Não é uma experiência tão nova assim, já que eu cuidava dos filhos das minhas irmãs, minha família sempre foi humilde e por isso tive que ajudar minha irmã, então já tinha um pouco de noção. Mas quando é o seu, é outra história né? Estou muito feliz e às vezes até dividimos a comida, já que não posso comer nada duro, minha mulher brinca que está com dois bebês em casa (risos)”, diverte-se o lutador.

No dia 6 de dezembro, o UFC realiza sua edição de número 181 e um dos combates principais da noite é a disputa de título dos leves (até 70,3kg), categoria de Nuguette, entre o atual campeão Anthony Pettis e o desafiante Gilbert Melendez. Ambos foram os treinadores da 20ª edição do The Ultimate Fighter nos EUA e o manauara garante sua torcida pelo desafiante, mas não deixa de exaltar o jogo do campeão.

“O Melendez é um cara muito forte e focado, mas o Pettis é imprevisível, lutar com um cara desses é muito difícil, ele foge do convencional e você não sabe o que esperar dele. Então acredito que ele seja mais favorito, e a chance do Gilbert é no chão. Vou torcer para o Melendez, mas acho que o Pettis leva com alguma maluquice daquela que ele tira da cartola, tem tudo para ser um grande combate”, confia.

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