Após 12 rounds da melhor luta de boxe do ano, Golovkin e Canelo empatam.

Os jurados pontuaram 118 a 110 para Canelo, 115 a 113 para GGG e 114 a 114.
Indubitavelmente, uma das melhores lutas de boxe do ano!

Indubitavelmente, uma das melhores lutas de boxe do ano!

Quem foi a T-Mobile Arena, em Las Vegas na noite de hoje saiu com a sensação de ter assistido uma das maiores lutas de boxe dos últimos tempos! Gennady Golovkin (37 vitórias, 1 empate, nenhuma derrota e 33 nocautes) travou uma batalha colossal contra Saul “Canelo” Alvarez (49 vitórias, 1 derrota, 2 empates e 34 nocautes) pela categoria dos pesos médios (até 73.03 Kg). Os fãs de boxe ao redor do mundo ficaram em regozijo após presenciarem 12 rounds de pura técnica, preparo físico, força, estratégia e emoção proporcionados pelos dois pugilistas.

“Canelo” começou a luta frustrando o ímpeto de Golovkin, abusando de esquivas precisas e contragolpes certeiros. Golovkin não fugiu do seu estilo e o tempo todo pressionava o mexicano, andando sempre pra frente, mesmo recebendo alguns golpes limpos de Alvarez.



Na metade da luta, após o 6º round, o combate estava empatado. O atleta do Cazaquistão aumentou o ritmo enquanto “Canelo” parecia um pouco desgastado por conta do ritmo intenso, porém sem perder potência nos golpes e utilizando com sabedoria os contragolpes.

Em determinado momento, ambos se provocavam após desferirem golpes que eram evitados. “Canelo” encostou nas cordas e chamou Triple G para a luta.

Após 12 rounds de genuíno boxe, Canelo e GGG empataram.

A partir do 8º round, os pugilistas exploraram a luta na curta distância e golpes potentes eram conectados por ambos.

O 12 º round terminou com muita emoção! “Canelo” e “Triple G” estavam com excelente condicionamento e não se furtaram de trocar socos com extrema energia.

Ao final dos 12 rounds, os jurados pontuaram 118 a 110 para Canelo, 115 a 113 para GGG e 114 a 114, decretando o empate e abrindo a possibilidade de uma revanche.

Golovkin manteve os cinturões do Conselho Mundial de Boxe, Associação Mundial de Boxe e Federação Internacional de Boxe. 

Quem foi que um dia proferiu a blasfêmia de que o Boxe morreu?



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Entusiasta da Nobre Arte e do MMA desde tenra idade. Posso me gabar de ter nascido em uma geração que acompanhou as lutas de Mike Tyson, Maguila, Holyfield, Foreman, Roy Jones Jr, Popó, entre outros e de ter acompanhado os primórdios do MMA (antigo Vale Tudo), desde o chute de Gerard Gordeau em Teila Tuli, o massacre que Rickson Gracie promoveu no Japão, até os dias de hoje, com atletas marciais completos como Jon Jones. Nasci em Curitiba, terra da Chute Boxe e de valorosos guerreiros e espero trazer um pouco dessa experiência para os leitores do Nocaute na Rede.
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