Há 6 anos, o brasileiro Wilson Reis fora convidado por ninguém menos que o atual campeão peso galo do UFC Dominick Cruz para se juntar à equipe Alliance. Na época, Cruz enfrentaria Joseph Benavidez, pelo extinto evento WEC, e desde aquele dia, a academia Alliance também se tornou a casa de Wilson.
No UFC on Fox 18: Johnson vs Bader, que será realizado neste próximo sábado, 30, Wilson enfrentará Dustin Ortiz. Após treinar duro com a ajuda do americano, o brasileiro afirma que não poderia ter tido um ‘camp’ melhor.
“A minha preparação foi muito boa, vim treinar todos os dias e sempre tinha alguém com luta marcada, como o Stephens, o Martinez, dois caras do Bellator e o Dominick, que vinha embalado no camp, treinando forte. Venho me preparando forte faz tempo, melhorei desde que enfrentei o Formiga. Fiz muito sparring para melhorar meu tempo de luta, minhas fintas e para saber lidar melhor com os oponentes que seguram mais e com os que vão para cima. Os sparrings me deram confiança para eu ajustar o meu jogo, para não ficar muito afobado. Estou mais confortável”, declarou o peso mosca em entrevista ao ‘Combate.com’.
Reis afirmou ainda que sempre sai para dar uns “rolés” com ‘dominator’, e destacou que o companheiro é um exemplo para os demais, devido a toda sua determinação.
“Ele é um cara sensacional. A gente vai aos bares, dá “rolé” nas praias de San Diego, onde eu morava antes de ele me chamar para a Alliance, é um cara nota mil. O Dominick se cobra muito, essa é a diferença entre ele e os demais atletas. Para ele, nunca está bom. Ele vai ao máximo em todos os treinos, o que o levou a algumas lesões, mas ele está mais esperto. É um cara sensacional, muito técnico e que sabe muito de estratégia e de parte técnica. Aprendo bastante com ele”.
Wilson Reis comentou ainda sobre seu adversário, Dustin Ortiz, e qual a estratégia para vencer o combate.
“O meu adversário é um cara completo, que tem falhas no jogo que vou cair em cima, mas ele bota muito volume na luta, vem para cima o tempo todo, melhorando na parte em pé, estudamos muito isso, ele treina na academia Roufusport, onde tem o Anthony Pettis, tem uns caras parecidos comigo, como o irmão do Pettis (Sergio). O Ortiz é versátil, tem wrestling afiado, vem forte, mas quero dominar o centro do octógono no começo, com volume, para fazê-lo respeitar o meu jogo e abrir brechas para nocautear ou finalizar”, concluiu.
O lutador brasileiro busca se reabilitar dentro da Organização, já que vem de derrota para o também brasileiro Jussier Formiga, em luta realizada em maio de 2015, no UFC Goiânia: Condit vs Alves.
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