Uma ação judicial movida pelo Bellator pode impedir que Fábio Maldonado enfrente Quinton Rampage Jackson, em 25 de abril, no UFC 186, marcado para Montreal, Canadá. A organização exige que o americano cumpra as três lutas que ainda teria por fazer, já que o acordo previa seis combates e ele realizou apenas três – ganhou de Joey Beltran, Christian M’Pumbu e King Mo Lawal.
Nos Estados Unidos desde janeiro, treinando na ATT (American Top Team), Maldonado acompanha o desenrolar do caso. Segundo ele, enfrentar Rampage seria a realização de um sonho. “Nós dois somos trocadores. Temos estilos parecidos de luta e quem iria ganhar com isso é o público”, afirma. No entanto, o Caipira de Aço está disposto a encarar qualquer outro adversário caso o americano realmente seja impedido de voltar ao UFC neste momento. “Eu não recuso luta nenhuma.”
O lutador de Sorocaba só vê um empecilho caso Rampage seja impedido de subir no octógono: o fato de o substituto do americano ter um outro estilo de luta que não a trocação. “Eu só espero ser avisado com pelo menos cinco semanas de antecedência para poder me preparar”, afirma. “Mas meu empresário, o Alex Davis, acredita que o UFC consegue reverter esta ação judicial.”
Maldonado explicou ainda que foi aos Estados Unidos em busca de um aperfeiçoamento na mistura de artes marciais. “O meu boxe, por exemplo, está visivelmente melhor”, diz. “Não vim pra ATT apenas pra realizar um camping que, geralmente, dura até menos que seis semanas. Eu vim para melhorar tecnicamente.”
O treinamento na ATT está servindo, inclusive, para que o Caipira de Aço se recupere de uma cirurgia que realizou no joelho. O sorocabano chegou aos Estados Unidos lesionado, mas garante que está completamente pronto para o compromisso de 25 de abril.
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