Conquistando pouco a pouco seu espaço no UFC, Jessica “Bate Estaca” Andrade de 23 anos é a número 10# do ranking do UFC. A paraense vem se firmando mais e mais a cada luta, se recuperando da derrota para a experiente Liz Carmouche no UFC on Fox 8 em julho de 2013.
(Foto: UFC)
Jessica venceu 3 lutas seguidas no UFC, em outubro de 2013 dominou a inglesa Rosi Sexton vencendo por decisão unânime, venceu a americana Raquel Pennington no UFC 171 em março na decisão dividida e em sua última luta finalizou a compatriota Larissa Pacheco com uma guilhotina no UFC Brasília em setembro.
A paraense também disse que caso vença Marion Reneau no UFC Fight Night 61 domingo, irá desafiar Bethe Correia e também disse que a brasileira “fala demais”.
“Se eu vencer, a Bethe pode esperar que irei desafiá-la. Ela está falando demais. Não é por que ganhou de duas adversárias que treinam com a Ronda que ela tenha lutado com a Ronda. A Bethe tem que achar o espaço dela e se colocar em seu lugar. Tem menos luta que todo mundo, então não tem que ficar pedindo disputa de cinturão. Se ela quer disputar o título, terá de lutar comigo primeiro para ver se é boa para isso” – disse Jessica o Canal Combate.
“Ela fala demais e consegue chamar a atenção. Estou sempre quieta, nunca falo nada. Estava esperando meu momento para falar e acho que ele chegou. Estou pronta para desafiar qualquer pessoa. E, agora, quero desafiá-la. Primeiro porque ela está no top 10, nem muito embaixo e nem muito lá em cima. Isto seria bom para me alavancar. Está na hora de falar, mostrar um pouco da Jéssica. Eu me garanto e sei que posso nocautear quanto entro no octógono. Provo a cada luta que estou conseguindo meu espaço no UFC. Até agora não me deram ninguém do top 10. Evoluí bastante e, quem sabe, até o fim do ano não estarei disputando o cinturão” – completou a paraense.
Jessica também falou de sua preparação para essa luta contra Reneau.
“Foquei na parte em pé e nas quedas, onde a minha adversária não é muito boa. No chão, é lisa, soltinha, mas tem a mão pesada. É quedar e, se levantar, partir para a porrada. Ela fica meio apavorada quando leva pancada, se fecha e dá espaço para bater. Tenho que bater sem parar até que ela desista” – disse Jessica.
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Escrito por Bruno Fioravanti
