Não só no MMA, mas em todo meio esportivo é comum que atletas realizem a reidratação intravenosa. Ela consiste em efetuar a reidratação através da aplicação de soro diretamente na veia sanguínea, disseminando por todo o organismo.
O motivo para sua utilização seria a agilidade na recuperação de peso dos atletas que passaram por um corte brusco de peso para o dia da pesagem dos eventos.
No UFC, a proibição foi cogitada para começar a partir de julho, o que acabou não acontecendo.
Na época, houveram muitas reclamações sobre a proibição e sobre como ela seria aplicada. Uma das reclamações era sobre o pouco tempo que os atletas teriam para se adaptar ao corte do procedimento. Inclusive o técnico da Nova União, André Pederneiras, pediu que fosse criado um período de adaptação onde os atletas poderiam testar a sua recuperação sem utilizar essa forma de reidratação.
O fato gera polêmica, pois muitos não consideram o procedimento como doping e por ainda não estar claro como será realizado o controle. O campeão peso pena, José Aldo, é mais um que não acredita que esse controle possa ser realizado e parece não estar se importando muito com isso:
“Vou continuar colocando na veia, pouco me importa. Falo que vou comer, vou embora e faço. Não vão me tirar da luta.”
O principal motivo da proibição é porque essa forma de reidratação pode mascarar testes antidoping. Cogita-se que a nova regra começará a valer a partir de outubro.
Após essa data, quem for pego fazendo reidratação intravenosa poderá ser suspenso por um período de 2 a 4 anos.
Caso a reidratação intravenosa seja mesmo proibida, muitos acreditam que vários lutadores precisarão subir de categoria em virtude da maior dificuldade de se reidratar e lutas tão esperadas, como Ronda x Cyborg, ficarão mais longe de acontecer.
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Escrito por Jean Fretta Pereira