Ju Thai conta com força da torcida para conquistar primeira vitória no UFC

Amanha é dia de UFC Uberlândia, evento que vai contar com várias feras brasileiras em ação, incluindo Juliana Lima, que faz a única luta feminina da noite contra Nina...

Amanha é dia de UFC Uberlândia, evento que vai contar com várias feras brasileiras em ação, incluindo Juliana Lima, que faz a única luta feminina da noite contra Nina Ansaroff. A luta vai abrir o card principal do evento, e tem tudo para empolgar, já que ambas buscam sua primeira vitória na organização, Juliana faz a sua segunda luta no UFC, e Nina estréia. Juliana Lima, nasceu na capital mineira Belo Horizonte, e lutando em “casa”, fala sobre a pressão de lutar diante de sua torcida: 

“Eu estou muito feliz, muita gente se sente pressionado lutando em casa. Mas pra mim é completamente o contrário, a torcida me coloca pra frente, e estou muto feliz fazendo a minha estreia no Brasil pelo UFC.”



(Foto: Buda Mendes / Zuffa LLC / UFC)

Juliana Lima quer partir pra trocação nesse sábado (Foto: Buda Mendes / Zuffa LLC / UFC / Via Getty Images)

Nina Ansarrof, que treina na Flórida, possuí um cartel com 6 vitórias, e 3 derrotas, e vem de 5 triunfos consecutivos, incluindo uma vitória no Invicta, maior evento exclusivo de lutas femininas do mundo do MMA. A lutadora conseguiu a maioria de suas vitórias por nocaute, e Ju Thai nos fala sobre como enxerga sua adversária nesse sábado, e sua estratégia para vencer sua primeira luta no Ultimate:

“Graças a Deus, os eventos sempre me colocam contra lutadoras duras, isso é bom. Ela vem de uma sequencia de 5 vitórias, ela gosta de trocar, chutar bastante. Então vai ser uma luta boa, eu vou usar meu muay thai, vai ser trocação com certeza. É movimentar, usar o meu muay thai, e correr para o abraço. Vou explorar mesmo a movimentação, e a trocação.”

Vindo de derrota no Ultimate, em uma categoria recém criada pela organização, Juliana Lima sabe que precisa urgentemente vencer para se manter tranquila. Vindo de derrota, alguns atletas já são assombrados com o fato de poderem ser demitidos com mais um revés, o que não abala Juliana Lima que se diz tranquila:

“Não, não tenho medo, eu estou bem tranquila, ainda mais lutando em casa. Muitas pessoas tem essa pressão, mas comigo não, estou muito tranquila.”

Juliana Lima, de 32 anos, e um cartel com 6 vitórias e 2 derrotas, fez sua primeira luta profissional no MMA em 2010, e desde lá conseguiu vencer duas lutas por nocaute, e 4 por decisão dos árbitros laterais. Estreando no UFC, Juliana enfrentou Joanna Jędrzejczyk em julho deste ano, e após um duro combate, foi derrotada por decisão unanime. A lutadora que gera expectativas, sendo ao lado de Claudia Gadelha, as únicas brasileiras na categoria peso palha, nos fala sobre a sua estréia, o que deu errado e aprendizado no combate contra a polonesa:

“Eu não posso ficar dando desculpas, a menina foi superior na luta. Mas tive vários problemas, principalmente com o peso. E eu nunca na minha vida tive esse tipo de problema, eu sempre bati o peso. Não sei, o meu corpo não reagiu, eu não transpirava, e não consegui perder o peso, isso prejudicou muito o meu corpo. No dia da luta eu estava muito lenta, e mesmo assim eu tive a certeza que sou uma lutadora, uma guerreira, porque foi só coração, e no último round ainda consegui derrubar a menina. Foi por detalhes que perdi, temos que aprender com as derrotas, e aprendi muito com aquela perda de peso. Mas agora graças a Deus só faltam 500 gramas, vai dar tudo certo.”

Encerrando a entrevista que a lutadora nos concedeu no Media Day do UFC Uberlândia da última quarta-feira. Juliana analisa sua categoria atualmente, e fala sobre o fato histórico de ter sido uma das primeiras lutadoras desse peso a ser contratada pelo UFC:

“Tem várias meninas que tem um cartel muito melhor que o meu e não estão no UFC. A menina que eu perdi no Invicta, a Katia é campeã do Invicta, não foi pra qualquer uma. E eles me contraram, não contraram ela.  O UFC acreditou em mim, e desta vez vou mostrar quem é a Ju Thai, que movimenta, que entra e sai, que bate em cima, e joga em baixo, uma lutadora completa.”

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Escrito por Victor Nunes  /Repórter: Gabriel Moreira



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