Léo Santos festeja presença no card do amigo José Aldo em seu primeiro duelo fora do Brasil pelo UFC‏

Atleta da Nova União encara Kevin Lee neste sábado, em Las Vegas, no UFC 194; Parceiro de treinos e amigo de longa data, José Aldo enfrenta Conor McGregor no...
Faixa-preta de jiu-jitsu, Léo Santos não se intimida com jogo de chão do rival (Foto: Divulgação)

Faixa-preta de jiu-jitsu, Léo Santos não se intimida com jogo de chão do rival (Foto: Divulgação)

Atleta da Nova União encara Kevin Lee neste sábado, em Las Vegas, no UFC 194; Parceiro de treinos e amigo de longa data, José Aldo enfrenta Conor McGregor no mesmo dia

O carioca Leonardo Santos fará sua primeira viagem para fora do Brasil pelo maior evento de MMA do mundo. O atleta da Nova União enfrenta o norte-americano Kevin Lee neste sábado, dia 12 de dezembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, pelo UFC 194, na categoria peso leve (até 70, 3kg). A MGM Grand Garden Arena foi o local escolhido para receber o evento mais aguardado do Ultimate em 2015. Em sua 194° edição, o UFC tratou de colocar duas disputas de cinturão, uma pelo peso-médio (até 83,9kg), com Chris Weidman defendendo seu título contra Luke Rockhold e a outra, que será a principal atração, pela divisão dos penas, com José Aldo e Conor McGregor definindo de vez quem é o número um até 65,8kg.



Léo estreou no UFC em junho de 2013, em Fortaleza, quando realizou a final do The Ultimate Fighter Brasil 2, contra William Patolino, e venceu com um katagatame no segundo round. Na ocasião Leo Santos contou com uma dose de sorte, já que o adversário original de Patolino seria o argentino Santiago Ponzinibbio, que se contundiu e foi cortado do combate. Com o título do TUF, o carioca ganhou um contrato com a organização e desde então já realizou outras três lutas, obtendo um empate contra Norman Parke e dois triunfos, sobre Efrain Escudero e o último, em março deste ano, sobre Tony Martin. Além da capital cearense, o atleta da Nova União se apresentou em Natal, Brasília e Rio de Janeiro. O momento de lutar fora do país chegou na hora certa e nervosismo não existe, apesar da importância da edição.

“Eu estou numa crescente na carreira e me sinto muito honrado em lutar num evento dessa dimensão. O mundo inteiro vai assistir essa edição e o UFC está me dando mais uma oportunidade. Estou pronto para isso e vou com a cabeça tranquila, pois não acredito que haja tanta diferença em lutar no Brasil ou fora, afinal tomar soco nos Estados Unidos e no Brasil é a mesma coisa (risos). Não me sinto pressionado também, porque já lutei quatro vezes pelo UFC e dessa vez não será diferente, seremos eu e meu adversário no mano a mano em um octógono. Isso me deixa tranquilo e apesar de não ter a torcida ao meu favor e nem a comida brasileira, estou muito feliz e satisfeito com essa chance”, garante Léo Santos.

Jiu-jitsu de rival não preocupa; Confiança em Aldo para duelo contra McGregor

Tanto Léo Santos quanto Kevin Lee vêm de vitória por finalização por mata-leão em suas últimas lutas. O brasileiro teve grande desempenho contra Tony Martin, mas o norte-americano impressionou ainda mais ao superar o compatriota James Moontasri em pouco menos de três minutos. Lee jamais havia terminado uma luta no UFC sem precisar da decisão dos juízes laterais e sua última performance impressionou, sobretudo pelo ótimo jogo de chão. Porém Léo Santos, faixa-preta e considerado o melhor atleta de jiu-jitsu peso-leve do mundo em 2006 e tido como um dos melhores de todos os tempos por especialistas, não se assusta.

“Jiu-jitsu por jiu-jitsu eu confio mais no meu, é claro, mas sei que ele também pode complicar a minha vida. Vi que venceu bem em sua última luta, mas comparando nosso nível no chão, o meu é superior. Se for para trocar porrada também estarei preparado e confiante, não me falta nada na Nova União e confio muito em minha equipe e nos treinamentos que fizemos nesses últimos meses. Se formos para o chão eu levo vantagem, se não, eu o surpreenderei em pé”, diz Léo Santos, que soma 14 vitórias, sendo nove por finalização, um empate e apenas três revezes na carreira.

Em sua estreia vitoriosa pelo Ultimate, na decisão do TUF Brasil 2, Léo correu e comemorou junto do amigo e parceiro de treinos, José Aldo, que estava na torcida pelo carioca. Neste sábado, de forma inédita, os amigos lutarão no mesmo evento e ambos estarão transmitindo boas energias para que o sucesso seja recíproco. Léo garante que, apesar de todo o peso do combate de Aldo, que valerá o cinturão mundial dos penas, contra o irlandês Conor McGregor, será apenas mais uma batalha na vida do “campeão do povo”, que já superou desafios mais difíceis e não terá problemas para triunfar novamente, na sua opinião.

“Lutar junto com meu parceiro José Aldo é uma honra e uma grande motivação. Primeiro tenho que pensar em mim e depois vou assisti-lo e apoiá-lo. O McGregor é um grande atleta, mas não acho que seja a luta mais difícil do Aldo. Será a luta em que ele mais ganhará dinheiro, mas a nível de dificuldade já houve maiores. Ele vai vencer e manter o cinturão na Nova União com toda a certeza”, afirma o faixa-preta de jiu-jitsu.

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