Luana Pinheiro analisa sua performance no Brave CF 26

Luana Pinheiro (6-1) aniquilou a venezuelana Yasmeli Araque no primeiro round com uma performance dominante. Mostrando novidades em seu jogo, a paraibana de João Pessoa utilizou do boxe no...
Foto: reprodução

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Luana Pinheiro (6-1) aniquilou a venezuelana Yasmeli Araque no primeiro round com uma performance dominante. Mostrando novidades em seu jogo, a paraibana de João Pessoa utilizou do boxe no início do combate e um agressivo ground and pound, antes de encerrar o combate com um mata leão, conquistando a sua quinta finalização e seis vitórias na carreira.

Apesar do final já conhecido por todos, utilizando seu conhecimento de judô e jiu-jítsu, a atleta do peso palha (ate 52kg) demonstrou um arsenal mais vasto dentro do ringue do que em lutas anteriores. Luana se sentiu confortável no jogo em pé, fintando golpes e acertando uma verdadeira bomba de direita, que abriu caminho para a queda. No chão, ao invés da busca exclusiva pela finalização, utilizou socos e cotoveladas para induzir a adversária para a posição que ela queria e conquistar mais um triunfo.



“Todo mundo conhece meu judô e minhas finalizações, mas acho que pude demonstrar um pouco da minha evolução em outras áreas, após quase um ano e meio sem lutar. Consegui acertar um bom cruzado de direita que balançou a Yasmeli, e desenvolvi um forte ground and pound, quando a luta foi para o solo, o que facilitou para conseguir a finalização. Isso é fruto de um extenso trabalho de aperfeiçoamento das minhas armas, tanto na Nova União quanto na BH Rhinos. Estou me sentindo mais à vontade no jogo em pé e com confiança no poder das minhas mãos. Isso só vai me trazer benefícios no longo prazo, já que se torna ainda mais complicado para as minhas adversárias se prepararem para me enfrentar”, disse Luana Pinheiro.

Lutando MMA pela primeira vez fora do Brasil, Luana acreditou que poderia encontrar uma forte oposição vinda das arquibancadas, uma vez que enfrentava uma venezuelana com um extenso currículo de lutas na Colômbia. Contudo, ocorreu justamente o oposto, com os colombianos abraçando a brasileira durante toda a semana que ela passou em Bogotá e indo a loucura quando Luana os agradeceu em espanhol, após a luta.

“Não tenho nem palavras para agradecer o povo colombiano em minha primeira luta longe do Brasil. Em todos meus outros combates, tive pessoas na torcida me apoiando e gritando meu nome. Pensei que, talvez, por enfrentar uma venezuelana – país próximo a Colômbia – fosse enfrentar uma torcida contrária, mas os colombianos me abraçaram e tive muito apoio deles durante toda a semana. Fiquei realmente encantada com a energia deles e gostaria de ter mais oportunidades de lutar lá”, comentou.

Com seis vitórias em sete lutas, Luana Pinheiro deseja ganhar mais experiência nos tatames de MMA e se coloca à disposição do Brave. A atleta, de 26 anos, inclusive, pediu a organização para estar na África do Sul, onde é planejado um evento para os últimos meses de 2019.

“Quero me manter ativa. Ano passado só fiz uma luta, infelizmente, por causa de uma lesão na mão. Quero recuperar este tempo perdido e seguir lutando e evoluindo. Já me coloquei à disposição do estafe do Brave para novamente estar em um evento deles. Até brinquei com a organização falando que já estou sabendo de um evento na África do Sul no final do ano e eu quero estar lá. Se chamarem meu nome, estarei mais que preparada”, declarou a paraibana.



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Jornalista freelancer. Matérias publicadas em Nocaute na Rede, Correio Paulista, Medium, Shion Magazine, NetFighter e Pitaco Esportivo. contato: [email protected]
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