Lucas “Hulk” comenta ouro no Mundial e aponta próxima meta: “Ser número 1 do ranking”

Aos 26 anos,  Lucas “Hulk”Barbosa escreveu seu nome na história do Jiu-Jitsu, ao vencer seu primeiro título como faixa-preta no Campeonato Mundial da IBJJF, no último fim de semana, na Califórnia
Lucas Hulk é o campeão mundial do meio-pesado
(Foto: Vitor Freitas)

Depois de vencer três lutas de grosso calibre, onde teve que domar a guarda perigosa de Rudson Mateus (CTA),  as fortes quedas de Nick Schrock (Ribeiro JJ) e Mateus Diniz (Alliance/Marcelo Garcia), Lucas, enfim, marcou presença na final do meio-pesado para fechar com o companheiro de equipe Atos, Gustavo Braguinha (Atos).

Lucas, natural de Roraima, no Norte do País, ressaltou que tudo ainda parece um sonho e que ainda não caiu a ficha de que é o novo campeão mundial meio-pesado, categoria que já foi dominada pelo seu professor André Galvão, hoje líder da equipe Atos.



“Estou sem palavras para descrever tudo agora. É um sonho que virou realidade, é o trabalho duro gerando frutos”, conta Lucas, que também destrinchou o pior momento em que viveu no Mundial durante a luta contra Matheus Diniz, na semifinal da categoria.

Lucas Hulk estrangula Matheus Diniz na semifinal da categoria

(Foto: Vitor Freitas)

“Todas as lutas foram duras, da primeira até a última, mas a que me deu muito gás e motivação foi a luta contra o Matheus. Foi uma luta que vai ficar para sempre, foi uma reviravolta que dei na luta. Ele tinha pego as minhas costas, abriu 6 a 0 e eu estava numa posição bem difícil. Ele chegou a me estrangular e eu quase bati, mas o coração falou mais alto. Foi aí que consegui escapar, peguei as costas dele e finalizei. Foi a luta que mais me deixou vibrado. Quero ressaltar que todas as lutas foram difíceis, mas essa é a que vai ficar marcada”, analisa Lucas.

Agora campeão mundial, Lucas quer se manter no alto nível e ser o número um do ranking da IBJJF. Na última temporada, o faixa-preta da Atos terminou na terceira colocação, após vencer todos os opens e grandes torneio da IBJJF como, por exemplo, Europeu, Pan, Brasileiro e Mundial.

“O Mundial era a meta desde moleque e agora a outra meta é ser número um do ranking. Fiquei em terceiro no ranking dessa temporada que acabou e agora é trabalhar novamente. Hoje estou em segundo do ranking, mas minha meta é lutar pelo primeiro. Não sei qual é meu próximo torneio da IBJJF, porém pretendo lutar todos.  Para mim, não importa se fui campeão mundial, eu vou continuar lutando tudo. Ganhando ou perdendo vou continuar lutando, quero me manter”, encerra Lucas.



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