Marcos Pezão e a expectativa de encarar russo no UFC São Paulo: “No quintal da minha casa, quem manda sou eu”

Marcos Pezão tem 4 lutas pelo UFC, sendo 3 vitórias (2 nocautes e 1 finalização) e 1 derrota (finalização)
(Foto: Reprodução)

De Nova York para São Paulo. De americano para russo. O próximo combate de Marcos Pezão pelo UFC começou repleto de mudanças. O meio pesado da 011 MMA Team inicialmente enfrentaria Gian Villante no mítico evento nova-iorquino de 12 de novembro, mas uma lesão no joelho do adversário cancelou o compromisso. 

O paulista foi então remanejado para encarar Gadzhimurad Antigulov, da Rússia, no próximo Ultimate em São Paulo, que acontece no Ginásio do Ibirapuera, em 19 de novembro.



“Nasci para o mundo da luta ali (no Ibirapuera). A primeira vez que me senti atleta profissional de verdade foi quando ainda treinava e morava no alojamento do ginásio. É um lugar que sempre marcou minha vida de lutador, e onde inclusive estreei oficialmente pelo Ultimate (vitória por KO sobre Rick Monstro, em 2014). O card de Nova York será histórico, mas infelizmente não deu para estar lá. Agora lutarei rodeado de amigos e familiares, gosto muito disso. Será mais uma chance de provar que no quintal da minha casa, quem manda sou eu”, afirma Pezão. 

O brasileiro foi enfático sobre o novo adversário.

“É um wrestler duro, mas bem solto na movimentação e nos golpes em pé. Acho que nosso jogo casa em diversos detalhes”, ressalta. “O Antigulov estreia pelo Ultimate, mas vem credenciado por 12 vitórias seguidas. Isso sem falar que esses caras da escola russa sempre são ‘pedreiras’. Será grande oportunidade para cravar os dois pés no peito dessa categoria e aparecer entre os Top 15”, completa o lutador , que já está em camp na American Top Team, Estados Unidos.

Pezão vem de vitória por finalização (katagatame) sobre Clint Hester, em abril. Na ocasião, mostrou maturidade nítida nas transições de luta, usando a potência característica nos chutes e socos para abrir caminho à luta agarrada, até ‘embrulhar’, literalmente, o oponente.

“Antes ficava muito preso em cima de uma única estratégia. Mas hoje prefiro traçar meu plano de luta de forma mais espontânea, focada no que treinamos todo dia e no que estou melhor tecnicamente em cada camp. A derrota para o (Nikita) Krylov (em 2015) abriu minha mente para isso. Agora o lance é seguir um padrão para os combates no UFC, e em cima disso focar em alguns detalhes específicos de acordo com cada adversário”, explica o brasileiro.



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Pai, marido, neto, amante da família; filho de Deus; Graduando em Comunicação Social (Rádio e TV) na Universidade Federal do Maranhão; Editor chefe do Nocaute na Rede, sonha em seguir carreira na área esportiva; Redator nas seções de MMA nacional e internacional; Apaixonado por rádios, jornais, livros, podcasts, filmes, séries, comidas, esportes em geral (principalmente MMA, futebol e basquete); Praticante de MMA e muay thai;
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