Após sofrer uma grave lesão durante os treinos na Kings MMA, quando fraturou a tíbia e a fíbula, o brasileiro Viscardi Andrade, ex participante do TUF Brasil 2, estará finalmente de volta aos octógonos, pouco mais de 1 ano e 4 meses sem entrar em ação.
Após ser derrotado pelo sueco Nicholas Musoke, que quebrou sua sequência de 7 vitórias consecutivas, Viscardi enfrentará outro sueco, Andreas Stahl, no próximo dia 27 de junho, no UFC Fight Night 70: Machida vs Romero.
Viscardi conversou com o “Nocaute na Rede”, falou sobre como foi ficar todo tempo parado por conta da lesão, retorno pós lesão, Andreas Stahl, o que espera para o combate e algumas outras coisas. Confiram.
Nocaute na Rede: Como é que foi ficar todo esse tempo parado? E agora, já está 100% mesmo?
“Foi foda ficar todo esse tempo parado, desde maio (2014). Tentei voltar a treinar desde dezembro. Já estava liberado, mas não conseguia. Tentei em janeiro, mas só consegui voltar a treinar de verdade em fevereiro. Em março já tava treinando bem, treinando forte, continuando em abril e foi isso aí. Agora estou 100%, 100% focado”.
Nocaute na Rede: Esse tempo todo parado, vai te trazer algum problema para esse combate?
“Acho que não vai me trazer problema não. Lógico, sempre quando você ta na ativa é melhor, você ta no ritmo. Mas ele (Andreas Stahl) também ficou um certo tempo parado, então acho que nossas situações estão iguais”.
Nocaute na Rede: O que você acha desse combate? O Stahl, é um bom adversário para este retorno?
“Achei bem legal a escolha dele. Ele é um cara que gosta de trocar (porrada) um pouco. É um pouco “amarrão” também, gosta de ficar pressionando lá na grade, amarrando um pouco, mas também busca o combate. Acho que vai ser bem bacana”.
Nocaute na Rede: Já deu pra mapear o jogo do Stahl? Como você acha que será o decorrer da luta?
“Mapeei sim o jogo dele. Ele gosta muito de boxear, ficar andando pra frente, bem fechadinho. Gosta de trabalhar também o ‘dirty boxing’, ficar lá no clinch, batendo, amassando. Ele nem gosta muito de derrubar, gosta de ficar nesse jogo de amassar, bater, amassar, bater, vai descansando e não deixa você soltar o jogo. A idéia é não ceder ao jogo dele, movimentando bastante, até aparecer uma boa oportunidade para a mão entrar. Se der para colocar ele no chão, eu vou colocar, trabalhar meu jiu jitsu que é uma coisa que não ando fazendo muito nas lutas, mas sempre estou treinando, e se tiver oportunidade na luta, vou colocar sim pra baixo. Ele é um cara que eu já tinha estudado, então vai ser legal”.
Viscardi Andrade possui 31 anos e tem um cartel com 23 lutas, 17 vitórias (5 nocautes, 6 finalizações e 6 por decisão) e 6 derrotas (1 nocaute, 1 finalização e 4 por decisão).
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Entrevista e texto escrito por Kaio Teixeira Lima