Com o nome de um animal que possui um abraço mortal e que usa desse artifício para acabar com suas presas, quase como os estrangulamentos usados no Jiu-Jitsu, a Sucuri é um animal que representa muito bem a Arte Suave. Uma marca 100% nacional e feita com muita qualidade, a Sucuri Kimonos surgiu no mercado em 2000, quando o fundador Daniel Maia, conhecido como “Vampirin” no meio do Jiu-Jitsu, observou a falta de opções de kimonos na cidade de Belo Horizonte. Mas apenas em 2013 Daniel resolveu focar na produção. Daniel, ou melhor, “Vampirin”, tem 33 anos, é Faixa Marrom de Jiu-Jitsu da Gracie Barra e aluno do Tri-Campeão Mundial de Jiu-Jitsu Caio Gregório. Confira como foi a nossa conversa:
O que você fazia antes de fabricar kimonos?
Eu sempre trabalhei com vendas. Trabalhei para uma grande empresa do ramo alimentício. Depois resolvi me dedicar exclusivamente a Sucuri Kimonos.
Como surgiu a ideia de fabricar kimonos?
Eu sempre pratiquei esportes. Comecei na natação e na mesma academia conheci o Jiu-Jitsu. Como a situação financeira não era boa, acabei comprando um kimono usado e comecei a praticar a arte. Meu primeiro Kimono eu precisei costurar as mangas. Kimono usado, sempre precisava de reparos e em Belo Horizonte não dispunha de boas marcas. Um amigo que morava nos Estados Unidos me enviou um Kimono de boa qualidade. Decidi desmontá-lo já pensando na fabricação, mas em Belo Horizonte não tinha o material da qualidade que eu queria. Encomendei em São Paulo o primeiro “rolo” de tecido e comecei a fabricar. Colocava os Kimonos na garupa da moto e saia visitando as academias, ainda como faixa branca. Ninguém me conhecia. Fui metendo as caras e começando a patrocinar alguns atletas.
Qual é ou qual era o seu objetivo quando criou a Sucuri Kimonos?
Na verdade o objetivo era poder trabalhar pra mim e diante da necessidade de produtos de qualidade na cidade de Belo Horizonte, decidi focar na produção e melhorar a qualidade. Graças a Deus estamos crescendo e ganhando mais mercado.
Pensa em internacionalizar a Marca?
Já estamos enviando alguns kimonos para Alemanha, Bolívia, Argentina, Abu Dhabi e, com mais frequência, para os Estados Unidos. Meu intuito é abrir uma filial nos Estados Unidos, mais precisamente na Califórnia. Já tenho alguns amigos interessados nos produtos, além disso, penso em morar lá também.
A Sucuri Kimonos patrocina atletas? Qual o critério usado para a escolha dos mesmos?
Sim. Além de Jiu-Jitsu, patrocinamos atletas de MMA que lutam eventos de ponta no cenário nacional, como o Jungle Fight e Shooto Brazil. No momento devemos ter cerca de 40 atletas patrocinados pela marca, juntando com um Projeto Social que mantemos. Para fazer parte do quadro de atletas, basta ser atleta de ponta ou que seja dedicado a se tornar um atleta de ponta.
O cenário nacional é bombardeado por novas marcas de Kimonos quase que diariamente. Qual o diferencial da Sucuri Kimonos para garantir seu espaço e se firmar cada vez mais no mercado?
O cenário hoje realmente está complicado. Estamos investindo em novos maquinários, para melhorar cada vez mais a qualidade. A concorrência não é ruim, faz a gente crescer.
Voltando ao início de tudo, a quem você direciona os seus agradecimentos?
Primeiramente a Deus, pois sem ele não chegaríamos onde já chegamos. A minha primeira equipe, a Equipe Peposo, a minha atual equipe, Equipe Caio Gregório, ao meu pai, Sr. Damião, a minha mãe Dona Ermelinda, meu filho Rafael, que está sempre comigo e a todos os praticantes de Jiu-Jitsu em geral, que acreditaram no nosso produto.
Acesse: sucurikimonos.com.br e conheça os demais produtos. Para concorrer ao kimono basta “Curtir” e “Compartilhar” pelo Facebook.
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Escrito por Bruno Carvalho