Poliana Botelho revela choro com estreia adiada no UFC, mas garante ‘ano da realização’ em 2017.

Lesão impediu atleta da Nova União de enfrentar Valerie Letourneau no UFC 206, em Toronto.
Poliana teve a sua estréia adiada para 2017. (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto)
O sonho de Poliana Botelho estrear no UFC foi adiado para 2017. Escalada para o UFC 206, no dia 10 de dezembro, em Toronto, no Canadá, a nova revelação do MMA feminino da Nova União teve uma fratura na mão direita durante um treino de sparring e ficou impossibilitada de enfrentar Valerie Letourneau em duelo na divisão peso-palha (até 52,2kg). A tristeza pela frustração de não lutar, no entanto, já deu lugar ao otimismo e esperança pelo novo ano prestes a chegar.

Mesmo com a consciência de que a espera será mais longa, Poli garante que vai estar mais preparada para dar um show aos fãs do maior evento de MMA do planeta.

“Fiquei muito chateada mesmo. Comecei a chorar na hora. É o sonho da minha vida que ia se realizar ainda este ano. Mas depois comecei a aceitar. Às vezes não era para ser agora. De qualquer maneira, não é isso que vai tirar meu foco e meu grande sonho. Foi uma das piores notícias que podiam acontecer, mas estou preparada e quando me recuperar voltarei ainda mais forte. Garanto que quando pisar pela primeira vez no octógono serei a guerreira que todos conhecem. Os percalços da vida me fazem cada dia mais forte. Em 2017, vou entrar com o pé direito”, garante a mineira de Muriaé.



Em situação semelhante a maioria dos atletas da MMA, a fratura que acometeu Poliana ocorreu nos treinamentos, já focada no confronto diante da canadense. Na atividade de sparring, um gancho com seu principal punho sacramentou a baixa no UFC 206 e culminou com o planejamento somente para 2017.

“Aconteceu no treino de sparring. Era um treino normal, como antes de qualquer duelo. Quando fui dar um overhand, já voltei gritando de dor. Não consegui continuar até o fim do treino. Já tirei a luva e fui direto para o hospital. No Raio X mostrou que a mão estava quebrada. Chorei muito mesmo, mas agora estou melhor. A lesão só faz aumentar minha gana e minha vontade de fazer meu primeiro duelo no Ultimate”, conta.

Sem entrar nos ringues desde que conquistou o título mundial da divisão dos moscas (até 56,7kg) do XFC, em setembro do ano passado, a temporada 2016 acabará passando em branco para Poliana Botelho. Porém, próxima de completar 28 anos em dezembro, a principal revelação feminina da Nova União projeta uma nova versão de si mesma para 2017, diferente do que o público já está acostumado a ver.

“Com a mão melhor já vou voltar a treinar pesado. Será o ano de estreia e de vitórias. 2017 será o meu ano. Vou ser uma nova Poliana. Estou treinando muito forte, antes mesmo de fechar a luta já estava. Estou estudando todas as lutadoras da divisão e vou dar sempre o melhor de mim. Estarei no octógono mais inteligente, mais forte, mais calejada e pronta para atingir o lugar mais alto da divisão e do UFC”, afirma a mineira que para entrar no UFC precisou descer de categoria, passando dos moscas para os palhas (até 52,2kg).

Na carreira, Poliana Botelho soma cinco triunfos e apenas uma derrota. Em todas as vitórias, a brasileira, que é especialista em muay thai, venceu suas rivais por nocaute ou nocaute técnico. Em seu último confronto, derrotou a argentina Silvana Juarez para conquistar o cinturão do XFC, em uma luta emocionante de quatro rounds.



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