Thales Leites celebra luta no Brasil e almeja nova sequência de vitórias

Atleta da Nova União terá, pela primeira vez na carreira, três combates pelo UFC no mesmo ano; ele busca segundo triunfo consecutivo, diante de Krzysztof Jotko, em São Paulo.
Thales volta ao octógono para encarar polonês em novembro (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

Depois da brilhante finalização sobre Chris Camozzi, no último mês de agosto, Thales Leites já tem data marcada para voltar ao octógono. No dia 19 de novembro, em São Paulo, o atleta da Nova União vai encarar o polonês Krzysztof Jotko, no UFC Fight Night 100. O duelo da categoria peso-médio (até 83,9kg) também marca seu retorno a um evento do Ultimate no Brasil, além de ser a primeira vez que lutará três vezes no mesmo ano pela organização. A primeira e única vez que Thales lutou no Brasil foi em 2013, no UFC 163, no Rio de Janeiro, quando venceu Tom Watson na decisão unânime dos juízes laterais, em seu retorno à organização depois de quatro anos fora.

“Lutar no Brasil é sempre bom, não tenha dúvida. Só lutei uma vez em 2013 no Rio de Janeiro e foi maravilhoso. Arrepia ver aquela torcida toda ao seu lado. Foi na minha volta e teve um gosto mais especial. Sei que em São Paulo não vai ser diferente. Vou estar próximo de todos os amigos, familiares e companheiros que me ajudam nessa batalha”, comemora, listando outro fatores positivos:



“O bom de lutar no Brasil é que não vou ter problema com fuso-horário. Até para me preparar melhor isso ajuda, porque não perdemos muito tempo em avião, nada disso. Para completar vou me alimentar com a comida daqui, de forma mais regrada. É um fator extremamente positivo”, completa.

Três duelos no mesmo ano pela primeira vez

Depois de amargar duas derrotas seguidas na organização, algo que não acontecia desde 2009 e que interrompeu uma sequência de cinco triunfos seguidos no UFC e nove na carreira, Thales voltou a triunfar em seu último combate. A finalização sobre Chris Camozzi com um mata-leão no terceiro round lhe rendeu a chance de lutar novamente em 2016, agora diante de Jotko. Será a primeira vez em que subirá ao octógono três vezes no mesmo ano.

“Ainda bem que vou fechar o ano com três lutas. É sempre bom, quero estar trabalhando e me testando. Fui bem na última luta, não tive lesões. Vou continuar galgando os degraus passo a passo, devagar para embalar uma nova sequência. A notícia que teria mais uma oportunidade só me deixa mais animado para mostrar meu trabalho e me levar ao topo. Quero fechar 2016 com chave de ouro”, afirma o brasileiro, que além de finalizar Camozzi em agosto, foi derrotado por Gegard Mousasi em fevereiro, na decisão unânime.

Brasileiro venceu seu último duelo diante de Chris Camozzi (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

Brasileiro venceu seu último duelo diante de Chris Camozzi (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

Dono de um cartel expressivo de 26 vitórias, sendo 15 por finalização, e apenas seis derrotas na carreira, sendo cinco na decisão dos juízes laterais, Thales pode surgir como favorito nas apostas. No entanto, o atleta da Nova União, de 35 anos, sabe das dificuldades que irá enfrentar diante de Jotko, oito anos mais novo e embalado por quatro triunfos consecutivos no UFC, além de um recorde de 18 vitórias em 19 lutas.

“Jotko é um cara duro. Perdeu só uma na carreira, dentro do Ultimate, mas vem de uma sequência perigosa. Sei que vai ser muito difícil o duelo, mas estou me preparando faz tempo. O camp já começou porque não estava parado e agora já estou intensificando. Vou fazer de tudo para segurar o ímpeto dele e acabar com essa sequência. Quero e vou finalizar o ano com vitória”, garante.

Aprendizado nos últimos duelos

Depois de encarar duas derrotas, sendo uma delas para o atual detentor do cinturão da divisão dos médios, Michael Bisping, Thales Leites se repaginou até o confronto com Camozzi, quando mostrou gás até o terceiro round e conseguiu finalizar o rival. Antes mesmo nas derrotas, o brasileiro também não foi nocauteado e nem finalizado, levando a decisão para as mãos dos jurados.

“Estou com o fôlego muito bom. Tanto contra o Mousasi quanto contra o Bisping, busquei impor meu jogo, mas acabou que não encaixou 100%. Esses duelos contra dois dos melhores da divisão, serviram para aprender ainda mais, ver o que ainda estava errando e corrigir. Diante do Camozzi já cheguei um pouco mais preparado porque consegui acertar alguns erros que não podiam acontecer, até mesmo de estratégia. Cada luta é um aprendizado e uma evolução que levo para o duelo seguinte”, finaliza.



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