Thomas Almeida comemora estreia vitoriosa no UFC e relembra ‘susto inicial’‏

Apontado como grande promessa brasileira no UFC quando foi contratado, Thomas Almeida correspondeu às enormes expectativas que o cercavam antes de sua estreia no octógono. Na noite do último...

Apontado como grande promessa brasileira no UFC quando foi contratado, Thomas Almeida correspondeu às enormes expectativas que o cercavam antes de sua estreia no octógono. Na noite do último sábado, dia 8, no UFC Fight Night 56, em Uberlândia, o atleta da Chute Boxe Diego Lima dominou o combate contra Tim Gorman pela categoria peso-galo (até 61,6kg), venceu na decisão unânime dos juízes e manteve seu cartel invicto em 18 lutas.

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(Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)

Thominhas tirou das costas o peso da primeira apresentação na organização e, de quebra, ainda foi premiado com o bônus de melhor luta da noite, faturando US$ 50 mil (cerca de R$ 125 mil). Contudo, ele precisou de um susto logo no início da luta para entrar no ritmo da estreia.



Nos primeiros segundos do combate, Thomas Almeida foi atingido em cheio por um jab de Gorman, que gerou incomodo e inchaço ao redor do olho direito. Naquele momento, o norte-americano ainda tomou suas costas, mas em pouco tempo o brasileiro “pisou no acelerador” e colocou seu refinado muay thai em cena para acabar de vez com a pressão da estreia e qualquer chance de um resultado negativo.

“Foi ótimo, logo no início, tomar aquela pancada. Acordei rápido e senti que realmente estava no octógono do UFC. Deu aquela sacudida na cabeça e fui para dentro para mostrar meu jogo. Foi a luta mais dura que tive até agora na carreira. Precisava estrear em um desafio de fogo como esse. O Tim Gorman foi o rival que precisava” conta o jovem de 23 anos. “A história é outra no UFC, vi que é muito difícil. São os melhores lutadores do mundo. Senti a pressão inicial, mas foi só isso. O Gorman é um adversário forte, sabia que não teria vida fácil, mas valeu por tudo. Agora venci, estou aliviado e tranquilo para as próximas lutas”, completa.

Pela primeira vez na carreira, Thomas Almeida teve um combate decidido nas papeletas dos juízes laterais. Antes disso, o cartel era composto por 14 nocautes e três finalizações. “Sabia que essa luta poderia ir para a decisão. Batia no Gorman e via que ele não ia cair. Fiquei tranquilo, porque tive tempo para mostrar todo meu valor. Esse foi o lado bom. Bati muito mais, mas estava vendo que ele iria resistir. Busquei o nocaute, mostrei meu jogo agressivo, mas não consegui terminar a luta antes. Sei que no UFC vai ser sempre uma guerra”, pondera.

Empolgado, Thomas já projeta os novos desafios que o UFC pode lhe reservar. Ainda na euforia da primeira luta, ele quer um pouco de descanso, mas já sonha em se apresentar no início de 2015 e até sabe onde.

“Devo treinar um pouco ainda neste ano. Acredito que, entre fevereiro e março, eu tenha condições de subir no octógono. Gostaria que a luta fosse em São Paulo, quero lutar na minha cidade agora. Depois penso em lutar fora do Brasil. Seria maravilhoso estar em um card em São Paulo”, avisa.

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