UFC 190: Minha primeira experiência em um evento do UFC ao vivo

Um dos leitores do Nocaute na Rede, Caio Augusto Bonini Malheiros, 35 anos, residente de Atibaia, São Paulo é faixa marrom de judô e fã do UFC, um dos seus...

Um dos leitores do Nocaute na Rede, Caio Augusto Bonini Malheiros, 35 anos, residente de Atibaia, São Paulo é faixa marrom de judô e fã do UFC, um dos seus grandes sonhos era poder assistir ao vivo uma edição do UFC, e este sonho se realizou no último sábado na HSBC Arena, Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2015.

Confira o que contou o judoca de 35 anos sobre este grande momento:



Tudo começou quando eu e minha esposa decidimos que gostaríamos de assistir o UFC Aldo vs McGregor em Las Vegas, sim a nossa ideia era ir nesse evento, mas devido há alguns acontecimentos, desde atraso nos vistos até à contusão do nosso campeão, optamos por assistir ao UFC 190 na cidade do Rio de Janeiro.

Comprei os ingressos, as passagens e reservei o hotel próximo ao local do evento.

Minha expectativa era imensa, pois apesar de grande fã do UFC nunca tinha tido a oportunidade de ir a um evento, pois acompanhava sempre pela televisão ou internet.

UFC 190 - HSBC Arena (Foto: Arquivo Pessoal)

UFC 190 – HSBC Arena (Foto: Arquivo Pessoal)

Na semana do evento era mais difícil pegar no sono, até que finalmente chegou o dia, e partimos com destino ao Rio na sexta feira dia 31 pela manhã. Fomos direto para o hotel e por volta das 15 horas já estávamos na HSBC Arena para pegar os ingressos e assistir a pesagem. Logo já estávamos dentro da arena, em um ambiente cheio de fãs entusiasmados com a possibilidade de estar ao lado de ídolos do esporte, como os campeões Aldo, Werdum e Rafael do Anjos, além da promessa Thomas Almeida e das belas Octagon Girls. Também haviam outras atrações com possibilidade de tirar fotos como se fosse lutar e publicar nas redes sociais, maquinas para testar a força e velocidade de socos e chutes, uma grande exposição de pôsteres autografados de outros eventos, luvas, além de uma grande vitrine para os produtos da nova patrocinadora, que, diga-se de passagem, estão com preços fora da realidade brasileira e mesmo assim eram vendidos aos montes na loja do UFC. Eu mesmo acabei comprando algumas lembranças, programa oficial do evento, pôster, uma camiseta, e com certeza os fãs do UFC aproveitaram a oportunidade de adquirir luvas autografadas, pôster autografado por todos que lutaram neste evento e alguns outros itens bem legais. Antes da pesagem ainda tive tempo de encontrar o amigo e colecionador de miniaturas dos lutadores, o gaúcho Jaime, com certeza o maior fã de mma que conheço. Só nesse evento ele tirou fotos com Ronda Rousey, Herb Dean, Jhenny Andrade, Stefan Struve, Rafael dos Anjos, entre outros.
Antes da pesagem os campeões Aldo, Werdum e dos Anjos foram entrevistados com a possibilidade de perguntas do público, até que, finalmente, começou a pesagem. Realmente a estrutura do evento é fantástica e mesmo da arquibancada mais alta era possível acompanhar a pesagem através de imensos telões dispostos nos cantos altos da arena. Os momentos principais foram as entradas dos irmãos Nogueira, que contavam com a torcida de membros de suas academias, e as lutadoras Bethe, que foi vaiada, e Ronda Rousey que foi ovacionada pelo público.

Fim do primeiro round, e em menos de 24 horas estaria de volta para assistir as lutas. Agora era só descansar e se preparar, parecia até que eu é quem iria entrar no octógono. Por volta das 19 horas do dia 01 de agosto de 2015 já estava em frente a HSBC Arena para acompanhar o UFC 190, e a entrada foi rápida e tranquila, apesar do transito nas imediações estar péssimo assim como em toda cidade do Rio de Janeiro. Logo fui conferir se teria uma boa visão do lugar onde comprei os ingressos, e para minha imensa alegria era fantástico, uma visão de frente ao octógono, na altura dos olhos, tudo ótimo. Devido à proximidade com a área vip, tive oportunidade de tirar uma foto com o lutador Alex “Cowboy” e de ver inúmeras celebridades, como as maravilhosas Fernanda Lima e Grazi Massafera, além de Paulo Henrique “Ganso”, jogador de futebol, e ainda os lutadores Gleison “Timbau” e Jéssica “Bate Estaca” que passavam por perto e atendiam aos fãs.

Alex Cowboy e Caio Malheiros (Foto: Arquivo Pessoal)

Alex Cowboy e Caio Malheiros (Foto: Arquivo Pessoal)

Ver o Bruce Buffer anunciando as lutas, os árbitros, as Octagon Girls, a entrada dos lutadores, a galera gritando “uh vai morrer”, foi de arrepiar. Na minha opinião as lutas do Demian Maia, a luta do Pezão e também do Shogun contra o Minotouro, foram os momentos de maior emoção, até mesmo pela expectativa que eu tinha para estes combates e que me deixaram muito satisfeito. O domínio do Demian, a força do Pezão e a grande revanche, dez anos depois, entre Shogun e Minotouro. E eu que pensei que não ia durar muito e a luta acabou indo para decisão dos juízes e com grande equilíbrio, sensacional. A única parte ruim foi a galera vaiar após essa “baita” luta, não entendi na hora, mas pensando melhor acho que deviam ser os alunos das academias dos irmãos Nogueira que estavam em grande número na arena e não gostaram do resultado das papeletas. Durante as lutas o público não esqueceu de homenagear nossa presidenta.

E enfim chegava o momento mais esperado.

Juro que eu e minha esposa realmente ficamos arrepiados quando o Bruce Buffer anunciou a entrada da brasileira, mesmo não gostando da música, sei que para Bethe tinha um significado especial, e com toda certeza criou um clima e contagiou a arena. A brasileira estava tão pilhada que foi para o “corner” errado e o arbitro “Big” John McCarthy a mandou imediatamente para o outro lado. Quando a campeã entrou, diferente do que aconteceu na pesagem, Ronda foi hostilizada com vaias do público brasileiro, o que considero justo, já que todos queríamos que o título ficasse no Brasil. A campeã logo foi pra cima, como faz sempre, e a brasileira conseguiu se manter em pé alguns segundos. Surpreendeu a forma, um nocaute humilhante. Uma pena acabar tão rápido, mas com certeza foram 34 segundos muito intensos e que vão ficar na memória ainda por um bom tempo.

“And still undisputed UFC bantamweight champion of the world” Ronda “Rowdy” Rousey.

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Escrito por Renan Assunção



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