Tyson Fury surpreendeu a comunidade da Nobre Arte ano passado, ao suplantar por pontos o atleta ucraniano Wladimir Klistchko, que viu seu reinado de uma década acabar em 28 de novembro de 2015, ao ser derrotado pelo britânico.
A revanche já tinha data para acontecer, mas Fury desistiu do combate alegando problemas de ordem psicológica.
Entretanto, o site da ESPN americana anunciou que Tyson Fury foi pego em um exame antidoping. O teste surpresa de urina realizado pela Associação de Antidoping Voluntário (Vada) revelou que Fury utilizou cocaína. A amostra teria sido coletada dia 22 de setembro do corrente.
Com isso, é quase certo que o pugilista britânico seja destituído de seus títulos (os cinturões da Associação Mundial de Boxe – WBA, da Organização Mundial de Boxe – WBO, da Organização Internacional de Boxe – IBO e o da revista The Ring).
Tyson Fury tem um histórico problemático, com oscilações de humor, apresentações que beiravam ao ridículo e, muitas vezes, com um físico desleixado, em flagrante sobrepeso. Contra ele recaiam suspeitas, inclusive, da utilização de um esteroide anabolizante, substância proibida no esporte por promover aumento de força, resistência e massa muscular.
Com a retirada de Tyson Fury da peleja, existe a possibilidade de casarem a luta entre Klitschko e o britânico Anthony Joshua.
Tyson Fury se despedirá de maneira melancólica de seus títulos mundiais e terá que rever, obrigatoriamente, sua conduta a fim de não macular ainda mais a sua trajetória no esporte.