Já há algum tempo que os lutadores do UFC mostram que não estão satisfeitos pela forma como são tratados, financeiramente falando. Vários lutadores e ex lutadores como Wanderlei Silva, Rampage Jackson, Randy Couture entre outros já reclamaram muito sobre essa situação. Depois de tanta “água rolando por baixo da ponte”, nesta quinta feira foi criada a PFA (Associação Profissional de Lutadores), que promete lutar em favor dos atletas do UFC.
A PFA busca agora ser reconhecida pela Lei Nacional das Relações de Trabalho dos Estados Unidos, e já conta com o apoio de de outra Uniões, tais como a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano), MLS (Liga Nacional de Futebol), MLB (Liga de Beisebol dos Estados Unidos), NHL (Liga Nacional de Hockey) e NBA (Associação Nacional de Basquete).
“O objetivo da PFA é organizar esses atletas que trabalham duro para que eles, coletivamente, possam barganhar seus termos e condições empregatícias de acordo com a Lei Nacional das Relações de Trabalho. A PFA não será apenas uma União de lutadores, mas também será administrada somente por lutadores. São os lutadores que vão controlar seus próprios futuros”, assim diz um release enviado pela própria PFA.
Os líderes do grupo são Jeff Borris (agente veterano do baisebol), Lucas Middlebrook (advogado de Nick Diaz e conselheiro da União de Árbitros da NBA e MLS) e Andrew Zimbalist (economista altamente respeitado).
No site da PFA, um gráfico mostra que apenas 15% dos valores arrecadados pelo UFC são destinados aos lutadores. Um valor pequeno, ainda mais quando comparado com o de outras associações como a NBA (50%), MLB (43%) e NFL (48%).
O release conclui dizendo que chegou a hora dos lutadores receberem sua remuneração justa.
“A balança pesou a favor do UFC por muito tempo. Chegou a hora dos lutadores – que são responsáveis pelo sucesso da companhia – receberem sua parte justa”, encerra.
Você pode visitar o site oficial da PFA e conferir muito mais: https://profighters.org/
