Temida CTE chega ao MMA

Doença que abalou a NFL, é detectada em Jordan Parsons, que faleceu em maio deste ano.
Jordan Parsons em pesagem do Bellator 146 (Fonte: Bellator/Divulgação)




Mostrada com muito cuidado e de forma bem didática no filme “Um Homem Entre Gigantes”, estrelado por Will Smith, a CTE (Encefalopatia Traumática Crônica), em português, deu as caras no esporte de combate que mais cresce no mundo.

Jordan Parsons em pesagem do Bellator

Jordan Parsons em pesagem do Bellator (Foto: Bellator/Divulgação)

Jordan Parsons, ex-lutador do Bellator, que morreu precocemente devido a um acidente de trânsito em maio deste ano, é o primeiro lutador a ser diagnosticado com a doença mais polêmica dos esportes nos últimos anos.



O MMA, visto muitas vezes como uma modalidade mais segura que o Boxe, agora tem sua reputação abalada por tal notícia. Jordan que tinha um cartel de 12 vitórias e 2 derrotas, teve o corpo passado por uma bateria de exames até a descoberta da doença. A Encefalopatia Traumática Crônica é mais comum do que se imagina, 85% dos jogadores da NFL examinados pela Universidade de Boston, tiveram a doença confirmada. Como só pode ser descoberta pós-morte, é provável que muitos lutadores estejam com a CTE ainda sem saberem.

Conhecida como Demência Pugilística, até a descoberta de Bennet Omalu, personagem principal do filme citado acima, a doença causa perda de memória, alterações motora, parecida com os sintomas de parkinson e mudança de personalidade. Especialistas dizem que até cabeçadas usadas como artifício por jogadores de futebol, podem causar a doença. A pergunta agora é: Como lidar com algo tão grave para este esporte que amamos?




 



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Mineiro de Ubá, praticante de caratê, e formado em Produção Multimídia. Fã de MMA desde 2005, editor da galeria dos Campeões do UFC e redator de MMA Internacional.
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