Mostrada com muito cuidado e de forma bem didática no filme “Um Homem Entre Gigantes”, estrelado por Will Smith, a CTE (Encefalopatia Traumática Crônica), em português, deu as caras no esporte de combate que mais cresce no mundo.
Jordan Parsons, ex-lutador do Bellator, que morreu precocemente devido a um acidente de trânsito em maio deste ano, é o primeiro lutador a ser diagnosticado com a doença mais polêmica dos esportes nos últimos anos.
O MMA, visto muitas vezes como uma modalidade mais segura que o Boxe, agora tem sua reputação abalada por tal notícia. Jordan que tinha um cartel de 12 vitórias e 2 derrotas, teve o corpo passado por uma bateria de exames até a descoberta da doença. A Encefalopatia Traumática Crônica é mais comum do que se imagina, 85% dos jogadores da NFL examinados pela Universidade de Boston, tiveram a doença confirmada. Como só pode ser descoberta pós-morte, é provável que muitos lutadores estejam com a CTE ainda sem saberem.
Conhecida como Demência Pugilística, até a descoberta de Bennet Omalu, personagem principal do filme citado acima, a doença causa perda de memória, alterações motora, parecida com os sintomas de parkinson e mudança de personalidade. Especialistas dizem que até cabeçadas usadas como artifício por jogadores de futebol, podem causar a doença. A pergunta agora é: Como lidar com algo tão grave para este esporte que amamos?